Para o artigo de hoje, um dos assessores do time BNE vai contar uma história pessoal da sua preparação para o vestibular. Ele foi aprovado em medicina na UFPB e no INSPER no curso de Economia.
Olá, vestibulando. Meu nome é Luís Eduardo Negreiros, hoje possuo 20 anos, sou de João Pessoa, na Paraíba, e gostaria de contar uma história sobre a minha trajetória rumo à aprovação. Tudo começou em janeiro de 2019. Na verdade mesmo, tudo começou um pouco antes.
Todo o ano de 2018 eu havia passado na Alemanha, fazendo um intercâmbio de janeiro a dezembro. Para tanto, eu “tranquei” o meu ensino médio no segundo ano – no final de 2017 – e voltei direto para, em 2019, me preparar para o ENEM.
Chegando no Brasil, após 1 ano sem estudar nada além de alemão, comecei a me enturmar e logo me juntei a 4 amigos. Curioso, perguntei a um deles como eles iam nos simulados e tive uma resposta um pouco surpreendente: “João fica sempre em 1°, Heitor e eu estamos, geralmente ali no top 10 e José está sempre entre os 20 primeiros.” Ainda surpreso, percebi que eu estava junto à elite do colégio em termos de desempenho escolar.
Essa resposta foi, para mim, uma virada de chave, porque no meu grupo antigo eu costumava ser o melhor nos simulados, mas mesmo assim nada se comparava àquelas colocações. 2 vezes na vida, talvez, eu havia ficado entre os 20 primeiros colocados, mas longe de estar na elite.
Além disso, percebi que eu estava completamente fora de ritmo, já que enquanto eles terminavam um assunto em 1 hora, eu demorava 3 horas, talvez por causa do tempo fora.
Sendo o pior do grupo e sem ritmo nenhum de estudos o que foi que me ajudou? O próprio grupo.
Nos primeiros meses, eu coloquei na minha cabeça que não ficaria para trás e comecei a me dedicar mais. Estudava o dobro para render o mesmo que eles. Com o passar do tempo, comecei a acertar mais questões e a me igualar ao grupo. Depois, cheguei a disputar colocações com eles, fiquei na frente em umas, atrás em outras, mas sempre num clima extremamente amigável e saudável entre os 5.
E qual foi o resultado disso? Hoje todos cursam medicina na universidade federal.
E, hoje, olhando para esse resultado, eu tenho plena convicção de que se eu não tivesse feito a minha preparação com esse novo grupo, eu não teria conseguido ser aprovado, pois teria ficado satisfeito em ser o melhor do grupo nos simulados, o que provavelmente não era suficiente. Sem dúvidas, sem o novo grupo, eu não teria me esforçado mais, treinado mais e me importado mais.
Agora respondendo à pergunta inicial desse texto, isso quer dizer que você deve “trocar de amigos”? Jamais. Tanto no ano de preparação, como nos dias atuais, eu segui e sigo muiti amigo de ambos os grupos – a turma de antes e a turma de depois do intercâmbio.
Contudo, é inegável a força que tem o fato de estar junto a pessoas alinhadas ao seu objetivo e a pessoas “melhores” que você. No BNE, os alunos costumam montar grupos de estudos e isso traz excelentes resultados. Por que você não tenta fazer o mesmo?
Não, você não é a média das pessoas mais próximas a você, mas elas terão uma grande influência sobre o seu desempenho.
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